Não pensem que existe uma obsessão por publicar livros. Não sei se consigo explicar, mas hoje, a um passo de ter meu terceiro livro editado, o que bate em meu peito é uma angústia chata em substituição da velha e prazerosa ansiedade juvenil. Jogo a culpa no fato de o livro ser uma seleção de poemas: O poema que escrevi há três meses retrata o coração de um homem que deixou de existir há exatos três meses. O poema de ontem é do Bruno que existiu ontem.
Estaria pulando de alegria se pudesse escrever 50 poemas em um minuto e pegar o livro pronto ao entardecer. Mas no dia seguinte, esses poemas não me pertenceriam mais, seriam de qualquer pessoa que os levasse.
Estranha essa vida de habitar outros peitos.
Ansiosa pelo novo livro de Bruno Felix!Bruno encarna a poesia de todos os tempos!Nada é velho.Nada é novo.Só é,poesia.Pura poesia.
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Gostei disso! Bem pessoal, (mas) gostei.
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